A história de Os Três Porquinhos, contada por Joseph Jacobs, é um conto clássico sobre trabalho árduo, esperteza e perseverança.
Era uma vez três porquinhos que viviam com sua mãe. Um dia, eles decidiram que era hora de saírem de casa e construírem suas próprias vidas. Cada porquinho decidiu construir sua própria casa para se proteger do lobo que vivia na floresta.
O primeiro porquinho era o mais preguiçoso. Ele não queria gastar muito tempo nem esforço em sua casa, então decidiu construí-la de palha. Ele rapidamente terminou sua casa e se acomodou lá, satisfeito com o pouco trabalho que tinha feito.
O segundo porquinho também não queria trabalhar muito, mas era um pouco mais dedicado do que o primeiro. Ele decidiu construir sua casa com madeira. Embora a casa de madeira fosse mais resistente que a de palha, ele ainda não colocou tanto esforço na construção.
O terceiro porquinho, o mais trabalhador dos três, sabia que precisaria de uma casa forte para enfrentar o lobo. Ele escolheu construir sua casa com tijolos, mesmo que levasse mais tempo e fosse mais cansativo. O terceiro porquinho trabalhou arduamente, mas quando terminou, sua casa era sólida e segura.
Alguns dias depois, o lobo, faminto, foi até a casa do primeiro porquinho. Ele bateu à porta e disse:
— Porquinho, porquinho, deixe-me entrar!
O porquinho, apavorado, respondeu:
— De jeito nenhum! Não deixo você entrar, nem por todo o ar dos meus pulmões!
O lobo, então, ameaçou:
— Então eu vou soprar, soprar, até sua casa derrubar!
E foi o que o lobo fez. Ele soprou com toda sua força, e a casa de palha foi derrubada facilmente. O primeiro porquinho correu para a casa do segundo porquinho, buscando abrigo.
O lobo, determinado, seguiu até a casa de madeira. Ele bateu à porta e disse:
— Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar!
Os dois porquinhos, agora juntos, responderam:
— De jeito nenhum! Não deixamos você entrar, nem por todo o ar dos nossos pulmões!
O lobo, então, repetiu sua ameaça:
— Então eu vou soprar, soprar, até sua casa derrubar!
E, mais uma vez, o lobo soprou com força, derrubando a casa de madeira. Os dois porquinhos correram para a casa do terceiro porquinho, a casa de tijolos.
O lobo, faminto e furioso, seguiu-os até lá. Quando chegou à casa de tijolos, ele bateu à porta e gritou:
— Porquinhos, porquinhos, deixem-me entrar!
Os três porquinhos, seguros dentro da casa de tijolos, responderam:
— De jeito nenhum! Não deixamos você entrar, nem por todo o ar dos nossos pulmões!
O lobo, confiante de que conseguiria derrubar a casa como fez com as outras, disse:
— Então eu vou soprar, soprar, até sua casa derrubar!
O lobo soprou com toda a força que tinha, mas desta vez, a casa de tijolos não se moveu. Ele soprou e soprou, mas a casa de tijolos era forte demais.
Frustrado, o lobo teve outra ideia. Ele decidiu subir pelo telhado e entrar pela chaminé. No entanto, o terceiro porquinho, que era muito esperto, acendeu uma grande fogueira na lareira e colocou uma panela de água fervendo logo abaixo da chaminé.
Quando o lobo desceu pela chaminé, caiu direto na panela de água fervente! Ele pulou de volta para fora, uivando de dor, e fugiu para a floresta, jurando nunca mais incomodar os porquinhos.
Os três porquinhos, a salvo, comemoraram a vitória. Eles aprenderam que o trabalho duro e a inteligência são recompensados. A partir daquele dia, viveram juntos na casa de tijolos, seguros e felizes.
Fim.