Era uma vez um rei que tinha três filhas. A mais jovem era a mais bela e, por isso, era chamada de Bellavista. Certo dia, o rei recebeu uma notícia terrível: um dragão de sete cabeças estava devastando o reino e exigia um sacrifício. O rei, com o coração apertado, decidiu que uma de suas filhas deveria ser oferecida ao dragão para salvar o reino.
O rei, desesperado, tirou a sorte entre as três filhas, e a mais nova, Bellavista, foi a escolhida. Apesar de sua tristeza, Bellavista aceitou seu destino com coragem e foi levada para o local onde o dragão vivia. Amarrada a uma árvore, ela esperava o monstro aparecer.
No entanto, naquela mesma região vivia um jovem cavaleiro destemido chamado Fioravante. Ao ouvir sobre o sacrifício, ele decidiu que salvaria a princesa. Armado com sua espada mágica, Fioravante foi ao encontro de Bellavista. Quando ele a encontrou, ficou imediatamente encantado com sua beleza e determinação.
— Quem é você, jovem donzela? — perguntou Fioravante.
— Sou Bellavista, filha do rei, e fui escolhida para ser sacrificada ao dragão para salvar meu povo, — respondeu ela com tristeza.
Fioravante, determinado, disse:
— Não permitirei que isso aconteça. Vou enfrentar o dragão e livrar você deste destino cruel.
Enquanto os dois conversavam, o céu escureceu e o dragão de sete cabeças apareceu, cuspindo fogo e soltando rugidos aterradores. Fioravante, sem hesitar, pegou sua espada e avançou contra a terrível criatura. A batalha foi feroz. Cada uma das cabeças do dragão lutava independentemente, cuspindo fogo e tentando devorar o cavaleiro.
Fioravante, porém, era habilidoso e corajoso. Com um golpe preciso, ele cortou a primeira cabeça do dragão. A fera rugiu de dor, mas continuou a lutar. Então, Fioravante atacou novamente, cortando a segunda e a terceira cabeças.
— Você não vai vencer, monstro! — gritou o cavaleiro.
A luta se estendeu por horas, mas, com determinação, Fioravante foi cortando, uma a uma, as cabeças do dragão. Quando a última cabeça caiu, o dragão soltou um último rugido e desmoronou, morto.
Bellavista, emocionada, correu para Fioravante e disse:
— Você salvou minha vida e todo o reino. Como posso agradecer-lhe?
— Seu sorriso já é o suficiente para mim, — respondeu o cavaleiro, sorrindo.
Fioravante, então, levou Bellavista de volta ao palácio. O rei, ao ver que sua filha estava viva e que o dragão havia sido derrotado, ficou imensamente agradecido e ofereceu a mão de Bellavista ao jovem cavaleiro em casamento. Fioravante aceitou, e eles se casaram com uma grande festa, onde o reino inteiro comemorou o fim da ameaça do dragão e a união de Bellavista e Fioravante.